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segunda-feira, 14 de junho de 2010

10 - Novo desafio ... de "Os caminhos são muitos mas a meta é a mesma"

Estou actualmente a experimentar um “novo velho” caminho, o da Escultura … é como um regresso aos paus de giz da minha adolescência, agora com outra maturidade.

















Onde me levará esta nova caminhada…?
Só o tempo o dirá…

9 - Acidentes de percurso... de "Os caminhos são muitos ... mas a meta é a mesma"

Resultado de um assalto …

A certa altura com uma exposição marcada, descubro que parte dos trabalhos que pensava ter guardados em espaço próprio, tinham “desaparecido”. Assalto.
Que fazer?

Embora sob pressão e, não querendo falhar o compromisso, realizei então uma série de naturezas mortas (pequenos formatos) que constituíram um núcleo significativo na referida exposição.


















7 - Os bloqueios... de "Os caminhos são muitos ... mas a meta é a mesma"

OS “BLOQUEIOS”

Pois… chega-se a momentos em que , ou por se terem esgotado os temas, ou por falta de motivação, há longos períodos de estagnação e surgem os bloqueios…

Esta série a seguir apresentada, surgiu simplesmente, por me predispôr, como forma de exercício, a pintar em acrílico sobre tela, a estátua da Vénus de Milo, de autor desconhecido ( usada para as aulas de Desenho) em várias posições… a verdade é que, depois de concluídas, senti que não apresentavam, no entanto, qualquer história…
Lembro-me que, para me motivar, folheei livros de arte e decidi então prestar uma homenagem simbólica aos meus pintores preferidos: Toulouse-Lautrec, Paula Rego, Egon Schiele e Miguel Ângelo, apresentando excertos das suas obras e usando a Vénus de Milo como cicerone.



Homenagem a Toulouse Lautrec



Homenagem a Paula Rego



Homenagem a Egon Schiele



Homenagem a Miguel Ângelo


Foi nessa altura que, por sugestão do médico, me foi aconselhada uma estadia noutras paragens, com clima e condições apropriadas para a solução do problema, o que foi um sucesso quase milagroso.


O BRASIL …
Nessa estadia foi-me dado a conhecer um outro mundo, completamente diferente daquele a que estava habituada…era tudo “novo”, tanto as paisagens, como o casario, os costumes, os rostos expressivos das pessoas – e surgiram-me aí muitos novos temas para explorar, com coloridos muito mais fortes, que deram origem a uma pintura muito mais solta e livre...

Por atalhos...



Morro Branco - Ceará ...



Na vila de Morro Branco



Carroça



No mercado



Caranguejos Siris

Mercado


Mercado

Mercado

No barbeiro

Atravessando a Barra Nova de balsa

Pescador de rio

Jangadas chegando da pesca

Aguardando o peixe

Pescador

Pescador... cujo nome é Amor

Jangadas em repouso

Areias coloridas

Palhoça na praia


Como puderam ver pelas fotos atrás apresentadas, tudo é diferente… e o que mais me impressionou, no início, ...

conto na próxima :-)

6 - A descoberta do acrílico" ... de "Os caminhos são muitos ... mas a meta é a mesma"

A descoberta do ACRÍLICO

Foi outra grande guerra… a da secagem rápida demais, contudo mais fácil de ultrapassar que a do óleo e com a vantagem de a poder associar a técnicas mistas.

Com essa técnica pude regressar ao casario, fazendo uma adaptação da técnica da aguarela com a do óleo, técnica essa que, depois de bastante trabalhada, permite um sem número de hipóteses inovadoras.















2001 - ANO DO ACIDENTE

Mais parece uma autobiografia e em certa medida é… mas tenho de o incluir nesta minha caminhada, pois que isso, SIM, veio alterar profundamente a minha vida profissional e pessoal em todos os aspectos.

As mudanças na vida, as mudanças de lugar, de continente, de cultura, de ritmos e de cores…

acrescentam-nos traços invisíveis, mas não menos reais do que aqueles que, devagar, nos vão, cada dia, marcando o rosto e o próprio corpo...

...estar vivo é estar em constante mudança, pois cada dia é único... além disso o somatório dos dias, como o da própria pintura (cada quadro soma-se ao anterior e é já e sempre “outro”, “outra coisa”...) transforma-nos...



A passagem à reforma antecipada veio, como já antes referi, alterar significativamente a minha vida profissional e pessoal.

Na área das artes fui obrigada a interrupções longas. O condicionalismo de ainda não poder estar de pé nem caminhar por muito tempo, forçou-me a retomar a aguarela, repetindo temas, embora numa versão diferente.

Surgiram então as aguarelas mono e bicromáticas, que me levaram, em certa medida, a alguma saturação, não só pelo tema, como pela cor.













As naturezas mortas, em acrílico, levavam o mesmo caminho, e, apesar de continuar sempre com o mesmo tipo de organização, cheguei a um ponto em que pintava por pintar … e isso não me dava prazer. Pelo contrário provocava-me uma frustração, que, associada à da saúde, deu origem a um bloqueio.